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Vida de Pecado.

Hoje foi uma tarde de Pecado. E de queijo. E de marmelada. E de Pecado outra vez.

Ontem acabei a noite com o Pecado. Eram três da manhã, hora a que, sabemos todos, os demónios andam à solta e as tentações da carne são muitas.
Tudo começou duas horas antes, com um sms curto e inesperado. De repente, entre uma lareira acesa e um filme qualquer, cai-me no colo um "vai abrir o portão". Não fui, que estava escuro e ainda tropeçava e isto é tudo gente muito brincalhona, e só fiz bem que afinal o portão nem precisava de ser aberto, mas como nunca se sabe, e há pessoas capazes de tudo, fiz o que qualquer gaija faria, peguei no telefone e liguei a outra gaija, porque a situação não era para menos. É que há coisas que ficam sempre estranhas quando têm de ser contadas e explicar a alguém que está longe que outro alguém nos entra casa dentro às tantas da manhã sem aviso prévio e sem se saber muito bem porquê, não é bota fácil de descalçar. Muito menos se a embrulhada mete ex-namorados que passam a amigos e namorados que não se quer que passem a ex.
Mas pronto, estava eu a dizer que uma situação destas só mesmo conversa de gaija resolve e assim lá fiz o sacrifício de telefonar a quem sabia que me iria ouvir. Ouviu, falou, voltou a ouvir, e a conversa foi profunda e profícua. Foi de tal maneira que acabou com a gaija, a tal, a do norte, a original, a mandar-me por sms várias receitas de bolos que guarda no telemóvel. E que, agora, também estão no meu. E foi assim que cheguei ao Pecado.
O Pecado são só dois chocolates pretos, muitas natas, uns ovos, bastante açucar, forno q.b. e a orgia está pronta. Redonda, castanha, a escorrer creme e a pedir comam-me.
E agora, eu pecadora me confesso!, comi-o.
Mergulhei em Pecado durante a tarde toda. Cortei com o tal queijo para desenjoar e voltei ao Pecado. E confirmei o que já sabia - o meu nome devia ser Maria Madalena, que Teresa é demasiado santo para mim.