Mostrando postagens com marcador As metáforas do ténis. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador As metáforas do ténis. Mostrar todas as postagens

Jogos Olímpicos II

Passada uma semana, estou a ver de novo a ginástica olímpica. Feminina. Ganhou uma coreana, no salto a cavalo, cavalo agora é diferente... A brasileira desconcentrou-se, ficou ali quase a chorar.
O nosso Francis Obikwelo também ficou para trás. Literalmente. Parecia que tinham todos tomado a poção mágica do Astérix, menos ele. Mas assim não é justo. Aqueles jamaicanos eram muito altos. Acho que os deviam medir e pesar e corriam por categorias, alturas e tal, era mais justo, assim ele escusava de desistir das competições.

Eu até o compreendo, sou um bocado assim, se não somos os melhores, para quê andar ali a ser medíocre? Eu tinha jeito para o desenho, mas em três meses de escola artística vi logo que havia melhores e desisti. No ténis também gostava, mas não corria o suficiente, apesar de ter golpe de vista e pontaria , e tive uma lesão na perna, já não voltei.

Mas a culpa também é destas provas internacionais que vêmos, com aquele atletas a fasquia fica muito alta, e depois quando jogamos andamos ali só a falhar bolas....

A vida é assim não é, "falhar bolas e tentar sempre". Mas não vejo ninguém satisfeito. Mães assoberbadas de trabalho dizem a solteiras de 40, cheias de dinheiro e tempo livre " nem sabes a sorte que tens!". Divorciados queixam-se de criar os filhos sozinhos ou de nunca os verem. Os viúvos e viúvas, insistem na dependência dos filhos, que lhes dizem "Vai passear, vai à Grécia, vai ao Egipto, vai com as amigas em excursões!". Mas não, sem o falecido só lhes apetece ficar em casa. A apanhar bolas. De preferências as que os filhos deixam cair.