Fechei a roulote e congelei as sandes

Já fui três vezes lá fora mas, tirando a chuva, ainda não dei por mais nada de diferente. É estranho, passaram quase quatro horas mas não passou por aqui nem um dos trezentos e trinta e nove milhões. Nada de nada. Nem um carrinho quanto mais um autocarro de carreira, daqueles de muito muito longo curso, cheio de eslovacos ou estonianos desejosos de chegaram à coast ou mesmo de subirem até à capital para no domingo verem os cavalos e as motas no Terreiro do Paço.
Acho que vou mandar um postal, ou um emailzito, ao Laurel & Hardy que eles é que são dos nossos e mandam nesta trupe toda o que é porreiro, pá e dá muito jeito nestas alturas. Afinal tanto Schengen para aqui e alargamento das fronteiras para ali e viagens de carro, sem interrupções, de Portugal à Estónia e da Eslovénia à Dinamarca e aqules ingratos não querem saber de nós para nada... Acho que deviam fechar tudo outra vez que com mal agradecidos nem dá vontade de ser magnânimo.

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